No mês de fevereiro a Igreja Presbiteriana do Brasil comemora o dia do Homem presbiteriano e da Mulher Presbiteriana. Uma comemoração ousada, pois o mundo tenta diminuir cada vez mais as diferenças entre homens e mulheres, ele deseja, e se empenha fortemente, em criar um mundo assexuado no qual aspectos de feminilidade e (especialmente) masculinidade não devem ter espaço na criação das crianças, na distinção de papeis na família, na sociedade e até mesmo na igreja. Cada vez mais as crianças são ensinadas a serem “boas pessoas”, mas não são ensinadas a serem bons homens e mulheres no que tange aos aspectos próprios de cada sexo.
A Bíblia nos ensina que Deus criou o ser humano macho e fêmea (Gn 1.27) e essa distinção era boa (Gn 1.31). Deus fez ambos iguais em valor, dignidade e propósito, porém diferentes fisicamente e no papel a desempenhar. Negar essa diferença, como a cultura tenta fazer, é um pecado pois é negar o próprio proposito criacional de Deus. Infelizmente muitos cristãos não levam tal distinção em consideração e vivem de forma “unissex” na qual homens não agem de forma masculina e mulheres não agem de forma feminina, considerando nisso encontrar alguma virtude ou superação de “aspectos carnais”. Porém ser cristão envolve abraçar o design de Deus para sua criação e viver de forma digna do sexo que ele te deu.
Um homem santificado será diferente de uma mulher santificada. Um homem cristão buscará ser bom em ser homem e não apenas um homem bom. Uma mulher cristã buscará ser boa em ser mulher e não apenas uma mulher boa. A Igreja deve ser um lugar no qual meninos aprendem a ser homens cristãos com outros homens, homens honrados, que amam sacrificialmente, corajosos e piedosos. Também deve ser um lugar em que meninas aprendem a serem mulheres cristãs com outras mulheres, mulheres honradas, virtuosas, sábias e piedosas (Tt 2.1-8). A Igreja hoje, mais do que em outras épocas, precisa ser uma comunidade onde, unidos em Cristo vivemos nossas diferenças para a glória de Deus.
Em Cristo, Rev. Günther Nagel